Mulheres que Correm com os Lobos
MULHER SELVAGEM - solo de dança e teatro - Dia 1° de maio, domingo, às 20:00hs, no Teatro do Corpo (Av bandeirantes 866) em Belo Horizonte na Mostra de Dança Klauss Vianna. Ingressos na bilheteria do teatro 6,00 e 3,00 reais.
www.rosaantuna.blogspot.com
MULHER SELVAGEM
Em “Mulheres que correm com os Lobos”, livro de Clarissa Pínkola Estés que inspirou este solo, o termo mulher selvagem é usado para designar o instinto feminino. A mulher livre que existe dentro de cada mulher. E essa mulher livre é aquela que cria. Pinta, canta, compõe, tece, escreve, dança, representa... A mulher selvagem é a própria força do feminino, com leveza, plenitude e criatividade.
Por incrível que pareça, isso não é tão simples assim na prática. Devido à nossa estrutura social, cultural e histórica, a mulher selvagem foi açoitada, reprimida, condenada a vagar por áridos desertos ou florestas escuras repletas de feras. Infelizmente, no mundo em que vivemos isso não é só uma metáfora.
A mulher que perdeu o contato com seu feminino selvagem torna-se amarga, abatida, confusa, frustrada... É a mulher sem EU. Anulada, ela vive papéis. Vive em função do outro, mas nunca em função de si mesma. Enquanto isso acontece, sua mulher selvagem grita por socorro e faz de tudo para chamar sua atenção.
A mulher que perde seu instinto selvagem perde o fio da vida. Auto-sabotagem, medo, conflitos constantes, inveja, falta de fé em si mesma, dependência emocional, são apenas alguns dos problemas que surgem quando se perde o contato com a loba interior.
A autora do livro é uma pesquisadora e contadora de histórias. Ela trata deste assunto através de contos de fadas, histórias de povos antigos e de tribos indígenas. Faz uma análise profunda sobre os arquétipos, contidos nesses contos e revela a sabedoria oculta a tanto tempo sobre a importância de alimentar o feminino selvagem.
Há dois anos venho estudando este livro. Há dezoito anos estou em um caminho de auto-conhecimento, como uma buscadora. Estudei sete anos de Tarot, com uma abordagem Junguiana. Continuo e continuarei buscando enquanto existir. Buscando a verdade, a essência do ser, a harmonia da vida... mas nesse caminho que venho seguindo, tive que conhecer e conviver com a sombra e sei que muitas vezes perdi o fio.
O contato com este livro foi muito forte para mim. É impossível não se ver nele, sendo mulher. Com um assunto tão rico e tão importante, sendo eu mulher e artista, senti um chamado a fazer algo com o tema mulher selvagem. Há dois anos venho me preparando para isso. E tem sido muito difícil, pois para conseguir chegar aqui, tive primeiramente que resgatar minha própria mulher selvagem que vagava por desertos de espinhos. Agora que aprendi o caminho e conheço seu risco, seu perigo, posso conduzir outras mulheres no resgate de sua loba interior.
A criação desse solo, MULHER SELVAGEM, que contém dança, poesia, teatro e música é a própria manifestação criativa de uma mulher que busca correr com os lobos.
Rosa Antuña
www.rosaantuna.blogspot.com
MULHER SELVAGEM
Em “Mulheres que correm com os Lobos”, livro de Clarissa Pínkola Estés que inspirou este solo, o termo mulher selvagem é usado para designar o instinto feminino. A mulher livre que existe dentro de cada mulher. E essa mulher livre é aquela que cria. Pinta, canta, compõe, tece, escreve, dança, representa... A mulher selvagem é a própria força do feminino, com leveza, plenitude e criatividade.
Por incrível que pareça, isso não é tão simples assim na prática. Devido à nossa estrutura social, cultural e histórica, a mulher selvagem foi açoitada, reprimida, condenada a vagar por áridos desertos ou florestas escuras repletas de feras. Infelizmente, no mundo em que vivemos isso não é só uma metáfora.
A mulher que perdeu o contato com seu feminino selvagem torna-se amarga, abatida, confusa, frustrada... É a mulher sem EU. Anulada, ela vive papéis. Vive em função do outro, mas nunca em função de si mesma. Enquanto isso acontece, sua mulher selvagem grita por socorro e faz de tudo para chamar sua atenção.
A mulher que perde seu instinto selvagem perde o fio da vida. Auto-sabotagem, medo, conflitos constantes, inveja, falta de fé em si mesma, dependência emocional, são apenas alguns dos problemas que surgem quando se perde o contato com a loba interior.
A autora do livro é uma pesquisadora e contadora de histórias. Ela trata deste assunto através de contos de fadas, histórias de povos antigos e de tribos indígenas. Faz uma análise profunda sobre os arquétipos, contidos nesses contos e revela a sabedoria oculta a tanto tempo sobre a importância de alimentar o feminino selvagem.
Há dois anos venho estudando este livro. Há dezoito anos estou em um caminho de auto-conhecimento, como uma buscadora. Estudei sete anos de Tarot, com uma abordagem Junguiana. Continuo e continuarei buscando enquanto existir. Buscando a verdade, a essência do ser, a harmonia da vida... mas nesse caminho que venho seguindo, tive que conhecer e conviver com a sombra e sei que muitas vezes perdi o fio.
O contato com este livro foi muito forte para mim. É impossível não se ver nele, sendo mulher. Com um assunto tão rico e tão importante, sendo eu mulher e artista, senti um chamado a fazer algo com o tema mulher selvagem. Há dois anos venho me preparando para isso. E tem sido muito difícil, pois para conseguir chegar aqui, tive primeiramente que resgatar minha própria mulher selvagem que vagava por desertos de espinhos. Agora que aprendi o caminho e conheço seu risco, seu perigo, posso conduzir outras mulheres no resgate de sua loba interior.
A criação desse solo, MULHER SELVAGEM, que contém dança, poesia, teatro e música é a própria manifestação criativa de uma mulher que busca correr com os lobos.
Rosa Antuña
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